Setembro Amarelo: Supermédica promove campanha para os colaboradores de alerta aos cuidados com a saúde mental

Para que serve o Setembro Amarelo?
O suicídio ainda é um tema cercado por tabus. Para muitos, persiste o pensamento de que uma pessoa que desiste da sua própria vida não tem coragem para viver e prefere desistir a lutar. O Setembro Amarelo vem mostrar que isso não é verdade.
Problemas como estresse, depressão, uso descontrolado de substâncias e até mesmo o assédio em função do bullying, geram grandes abalos para a saúde mental do indivíduo. Quem se suicida não quer desistir de viver, mas se livrar da dor e dos problemas para os quais não encontra uma saída.
A campanha mostra para essas pessoas que elas não estão sozinhas, são compreendidas e podem procurar ajuda, que todos esses problemas têm uma solução quando recebem o apoio de outras pessoas. Além disso, faz o trabalho de conscientização com quem não está passando por essa situação.
Como identificar alguém que precisa de ajuda?
Falar sobre o assunto é sempre a melhor opção. A maioria das pessoas não costumam compartilhar esse tipo de sentimento, pois ainda enfrentam um grande tabu para lidar com o assunto. No entanto, existem alguns sinais de alerta que podem salvar a vida de uma pessoa, entre eles podemos destacar:
• Quando perceber que uma pessoa não demonstra mais interesse por coisas que gostava anteriormente;
• Apresentar comportamento retraído, com dificuldades de se relacionar com amigos e familiares;
• Remoer pensamentos de forma obsessiva e sem conseguir parar;
• Desesperança, solidão, impotência e falta de significado na vida;
• Irritabilidade, pessimismo e apatia;
• Alterações extremas de humor, como excesso de raiva, vingança, ansiedade, irritabilidade, pessimismo, apatia e sentimentos intensos de culpa ou vergonha;
• Ter casos de doenças psiquiátricas como: transtornos mentais, de comportamento, personalidade, de humor etc.;
• Falar sobre morte ou suicídio, querer concluir afazeres pessoais e profissionais, doar pertences, visitar vários entes queridos de uma só vez, escrever um testamento, escrever cartas de despedida;
•
Entre outros.

É importante identificar os sinais e não tratar as lamentações da pessoa como “drama” ou “exageros”. O contato inicial é muito importante, mas deve ser feito de forma adequada, entre as principais ações podemos destacar:
- Falar de forma carinhosa e sem julgamentos, ouvir com atenção e se mostrar interessado com a conversa,
- Falar sobre o assunto, sem medos e tabus;
- Ter empatia, paciência e demonstrar preocupação, cuidado e afeto;
- Conversar com amigos e familiares da pessoa e se manter ao lado dela para ajuda e apoio;
- Procurar entender os sentimentos da pessoa sem diminuir a importância deles;
- Não esperar a pessoa dizer que quer se matar para buscar ajuda. É preciso estar atento aos sinais de alerta e levar a situação a sério;
- Ligando para o Centro de Valorização da Vida (CVV) por meio do número 188;
- Ir atrás das unidades e profissionais da saúde;
- Participar de grupos de apoio.
Por que falar sobre esse tema na empresa é tão importante?
Mais do que prevenir o suicídio, o Setembro Amarelo é uma excelente oportunidade para a empresa falar e agir em prol da saúde mental. A Supermédica sempre se preocupou em trabalhar e agir em prol dos seus colaboradores através de eventos e o trabalho educacional que tem o intuito de impactar o bem-estar e a qualidade de vida dos colaboradores.
Consequentemente, a equipe desempenha o seu trabalho da melhor forma possível, atuando com mais qualidade, engajamento e motivação. Isso se reflete em benefícios para a vida pessoal desses profissionais, impactando sua família e a sociedade em geral.
Esse é um momento que podemos ajudar a desmistificar as doenças mentais, manter um diálogo aberto e combater o preconceito e discriminação na organização, encorajando quem precisa a buscar ajuda. Hoje 13/09, a Supermédica promoveu o seu primeiro evento de 2022 em prol da campanha Setembro Amarelo que teve como convidado o psicólogo Silas Bizerra, onde ele tratou de um tema muito importante “saúde emocional no trabalho”, sempre com cuidado a Supermédica busca oferecer um mês enriquecedor e transformador para os nossos funcionários.
Acompanhe nosso instagram e confira os bastidores do nosso evento nos nossos stories.
Incluída no rol dos transtornos mentais, a depressão é uma doença psiquiátrica comum, que se caracteriza por tristeza persistente e falta de interesse em realizar atividades que antes eram consideradas divertidas. A depressão pode afetar pessoas de todas as idades, desde bebês a idosos.
De acordo com a
OMS, cerca de 5,8% da população brasileira sofrem de depressão – um total de 11,5 milhões de casos. O índice é o maior na América Latina e o segundo maior nas Américas, atrás apenas dos Estados Unidos, que registrou 5,9% da população com o transtorno e um total de 17,4 milhões de casos.
A última pesquisa mais abrangente, da Vital Strategies e da Universidade Federal de Pelotas, mostrou que os que dizem ter sido diagnosticados com depressão subiram de 9,6% antes da pandemia para 13,5% em 2022.
Depressão
É uma doença psiquiátrica crônica e recorrente que produz uma alteração do humor caracterizada por uma tristeza profunda, sem fim, associada a sentimentos de dor, amargura, desencanto, desesperança, baixa autoestima e culpa, assim como distúrbios do sono e do apetite.
É importante distinguir a tristeza patológica daquela transitória provocada por acontecimentos difíceis e desagradáveis, mas que são inerentes à vida de todas as pessoas, como a morte de um ente querido, a perda de emprego, os desencontros amorosos, os desentendimentos familiares, as dificuldades econômicas etc.
Diante das adversidades, as pessoas sem a doença sofrem, ficam tristes, mas encontram uma forma de superá-las. Nos quadros de depressão, a tristeza não dá tréguas, mesmo que não haja uma causa aparente. O humor permanece deprimido praticamente o tempo todo, por dias e dias seguidos. Desaparece o interesse pelas atividades que antes davam satisfação e prazer e a pessoa não tem perspectiva de que algo possa ser feito para que seu quadro melhore.
Causas da depressão
Existem fatores genéticos envolvidos nos casos de depressão, doença que pode ser provocada por uma disfunção bioquímica do cérebro. Entretanto, nem todas as pessoas com predisposição genética reagem do mesmo modo diante de fatores que funcionam como gatilho para as crises: acontecimentos traumáticos na infância, estresse físico e psicológico, algumas doenças sistêmicas (ex: hipotireoidismo), consumo de drogas lícitas (ex: álcool) e ilícitas (ex: cocaína), certos tipos de medicamentos (ex: anfetaminas).
Entre os principais sintomas estão:
- Alteração de peso (perda ou ganho de peso não intencional);
- Distúrbio de sono (insônia ou sonolência excessiva praticamente diárias);
- Problemas psicomotores (agitação ou apatia psicomotora, quase todos os dias);
- Fadiga ou perda de energia constante;
- Culpa excessiva (sentimento permanente de culpa e inutilidade);
- Dificuldade de concentração (habilidade diminuída para pensar ou concentrar-se);
- Ideias suicidas (pensamentos recorrentes de suicídio ou morte);
- Baixa autoestima,
- Alteração da libido.
Muitas vezes, no início, os sinais da enfermidade podem não ser reconhecidos. No entanto, nunca devem ser desconsideradas possíveis referências a ideias suicidas ou de autodestruição.
Buscando auxílio
É sempre bom ressaltar que somente um médico ou profissional da área de saúde pode diagnosticar corretamente a depressão. O presidente da ABP ressaltou que uma vez que se nota prejuízo no comportamento do indivíduo, ou seja, quando os sintomas começam a atrapalhar a vida da pessoa, é hora de buscar um psiquiatra para avaliar o quadro.
O diagnóstico de depressão é clínico tomando como base os sintomas descritos e a história de vida do paciente. Além de espírito deprimido e perda de interesse e prazer para realizar a maioria das atividades durante pelo menos duas semanas, a pessoa deve apresentar também de quatro a cinco dos sintomas supracitados.
Ansiedade e tristeza são características normais do ser humano mas, a partir do momento em que nos impedem de sair de casa, trabalhar, levar uma vida social ativa, nos relacionar com outras pessoas, devemos procurar auxílio.
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